Cortisol: o que consumir para regular o hormônio relacionado ao estresse
O estresse é considerado por muitos especialistas em saúde, o mal do século. A razão disso é que seu quadro clínico é responsável por afetar o funcionamento de vários sistemas corporais.
O impacto negativo vai desde o cardiovascular, até o neural e intestinal. Muito do que conhecemos sobre o estresse e seus sintomas, pode ser explicado por um composto químico bastante estudado: o Cortisol.
Que tal aprender mais sobre ele? Neste post, vamos esclarecer as principais dúvidas, para que você entenda o que é o Cortisol, sua produção e sintomas no organismo. Continue a leitura e saiba como a alimentação pode ajudar no seu equilíbrio!
O que é o Cortisol?
O Cortisol é um hormônio produzido pelo corpo humano, mais especificamente por nossas glândulas suprarrenais, que é liberado em diversos momentos da nossa rotina, quando precisamos deixar o organismo mais ativo e alerta.
Por isso, é comum ver taxas altas de Cortisol no sangue quando praticamos atividades físicas, quando acordamos e especialmente quando estamos enfrentando um quadro de estresse.
É exatamente essa relação com o estresse, aliás, que dá ao Cortisol o título de “hormônio do estresse”. A elevação do nível de Cortisol no sangue pode ter como consequência:
- aumento de açúcar no sangue, para disponibilizar mais energia para o corpo em alerta;
- aumento da frequência cardíaca, para bombear mais sangue e oxigenar tecidos e músculos;
- contração dos vasos sanguíneos, para forçar o trabalho cardiovascular e aumentar o bombeamento de sangue.
A intenção do Cortisol é garantir que o organismo esteja pronto para qualquer situação em que ele precise tomar decisões rápidas e que necessite estar alerta. Por isso, sangue, açúcar, musculatura e cérebro trabalham em conjunto para que tudo aconteça da melhor maneira possível.
Em estado normal, o Cortisol contribui para aumentar a imunidade do organismo e reduzir as inflamações, mantendo o nível de açúcar necessário e a pressão arterial equilibrada, o que é essencial para evitar o risco de infarto, por exemplo.
Uma pessoa com um nível de estresse elevado, tende a uma sensação constante de inquietação, desarmonia mental e física — um comportamento que impacta no dia a dia e acarreta danos à saúde no geral.
Qual é a sua função?
A missão do Cortisol é oferecer ao organismo a condição ativa de executar as atividades do cotidiano. A ação das glândulas suprarrenais acompanha o ritmo do corpo de cada pessoa, e a liberação do hormônio ocorre em maior ou menor proporção, conforme o comportamento.
A produção do Cortisol depende dos hábitos e estilo de vida, pois, quanto mais estressado for o indivíduo, mais dificuldades o organismo terá de manter o nível ideal do hormônio, com uma forte tendência à redução, dando início a um quadro de hipocortisolismo.
Totalmente condicionado à produção do Cortisol, o hipocortisolismo promove uma aceleração no processo de envelhecimento e possíveis afetações degenerativas. Isso é chamado de desregulação do eixo hipofisário hipotálamo adrenal.
É fundamental ter conhecimento sobre esses aspectos, para identificar quando o organismo está afetado pelo estresse ou desequilíbrio emocional, pois, influenciam diretamente no estado de hipocortisolismo, com risco de influência em órgãos importantes do organismo.
Como o Cortisol é produzido no organismo?
Da família dos esteróides, o Cortisol é uma hormona corticosteróide, que em sua forma sintética – hidrocortisona – atua como anti-inflamatório, para combate, sobretudo, de alergias, algumas espécies de cancro e reumatoide.
O hormônio se produz no córtex suprarrenal da glândula adrenal, próximo ao rim. Além do Cortisol, as glândulas suprarrenais produzem a adrenalina e a noradrenalina. O Cortisol se produz em maior ou menor escala, basicamente pelo nível emocional vivenciado pelas pessoas no dia a dia.
Quais são os sintomas de sua produção elevada?
A produção de Cortisol é um processo natural do organismo humano, que passa por situações de alerta e agitação com regularidade diária. O Cortisol baixo demais, causa um efeito negativo, desencadeando problemas sérios como:
- fadiga e falta de energia, ao dificultar a atividade e contração muscular;
- falta de apetite, com regulação acentuada do apetite;
- dor nos músculos e articulações, devido à fraqueza e sensibilidade;
- febre baixa, com aumento das inflamações no corpo;
- anemia e infecções frequentes, prejudicando a formação de células do sangue e o funcionamento do sistema imune;
- hipoglicemia, ao dificultar a liberação de açúcar no sangue pelo fígado;
- pressão baixa, em função da dificuldade de regular a pressão nos vasos sanguíneos e no coração.
Quando o Cortisol está baixo, as causas podem habitar na disfunção das glândulas adrenais, possivelmente originadas de inflamações, infecções, tumores ou depressão crônica. A reposição pode ser feita com corticoides, desde que prescritos pelo médico especializado.
Por outro lado, quando a produção de Cortisol está elevada, os problemas e sintomas que o corpo e organismo manifestam, podem tem o mesmo efeito negativo e acarretar níveis baixos. Veja as consequências:
- diabetes, por conta do constante nível elevado de açúcar no sangue;
- pressão alta e problemas cardiovasculares, por conta da atividade intensa desse sistema e órgão;
- ganho de peso e aumento da gordura abdominal, por conta da redução da atividade da insulina e da maior disponibilidade de açúcar no sangue e capacidade de gerar depósitos corporais;
- queda da imunidade, deixando o organismo mais susceptível ao desenvolvimento de doenças oportunistas.
O que pode causar o aumento do Cortisol?
O aumento de Cortisol, relacionado ao estresse, pode ser causado por diversos fatores como privação de sono, fome prolongada e restrição calórica, trabalho excessivo, preocupação constante, exercícios físicos extremos ou consumo elevado de cafeína e outros estimulantes.
O uso indevido de corticoides pode ser também causado pelo aumento do hormônio no organismo. Quando os sintomas que citamos acima estiverem muito evidentes, é porque os métodos preventivos não foram eficientes e um médico deve ser consultado para exames, nova prescrição ou suspensão de um medicamento.
Como tratar o cortisol alto?
O tratamento para baixar o cortisol pode ser feito com remédios prescritos pelo médico, além de outras formas de controlar naturalmente o excesso de cortisol no sangue e ações preventivas.
É recomendável fazer exercício físico regularmente, ter uma alimentação saudável aumentando o consumo de vitamina C e diminuindo o consumo de cafeína. Veja as principais causas do cortisol alto e como é feito o tratamento.
O Cortisol pode ser regulado pela alimentação?
Como você pode ter percebido, existem dois importantes fatores alimentares que influenciam na produção do Cortisol no organismo, a fome prolongada (que pode ser causada por dietas radicais ou restrição calórica) e o consumo de alimentos estimulantes, como aqueles com alta concentração de cafeína.
Por isso, a manutenção de uma boa e equilibrada alimentação pode ajudar a regular a produção desse hormônio e, consequentemente, seus sintomas. Controlar o consumo excessivo de açúcar, de produtos com cafeína e garantir uma alimentação rica em nutrientes como o ômega 3, proteínas e vitamina C.
Qual o melhor cardápio para controlar a produção desse hormônio?
Apresentamos abaixo uma boa sugestão de cardápio para manter o Cortisol em níveis controlados com a ajuda da alimentação:
Café da manhã
- 1 porção de fruta rica em vitamina C;
- 1 porção de cereais integrais (pães, bolos ou cereais);
- 1 porção de proteína (leite, queijo, ovos).
Almoço
- 1 porção de carboidrato integral (arroz, macarrão, batata ou mandioca);
- 1 porção de leguminosa (feijão ou grão de bico);
- 1 porção de proteína ( proteína vegetais como soja ou ervilha);
- 1 porção de folhas verde-escuras (couve, rúcula ou similares);
- 1 porção de legumes (tomate, cenoura, abobrinha e outros).
Lanches
- 1 porção de frutas com uma fonte de fibra (aveia, granola sem açúcar, chia ou linhaça).
Jantar
- 1 porção de proteína (proteína vegetal, como a soja ou ervilha, feijão ou grão de bico);
- 1 porção de sementes ou oleaginosas (linhaça, gergelim, castanhas, nozes);
- 2 porções de folhas (alface, rúcula, agrião, almeirão);
- 2 porções de legumes (tomate, cenoura, abobrinha e outros).
- 1 colher de sopa de azeite para temperar.
Essa sugestão de cardápio tem como foco controlar os níveis de gordura e açúcar no sangue, por conta de sua alta concentração de fibras, como também oferecer alimentos ricos em nutrientes e com baixa concentração de compostos estimulantes, como a cafeína.
Entretanto, para garantir um cardápio adequado ao seu perfil nutricional, é importante marcar uma consulta com um nutricionista. Apenas esse profissional é capaz de fazer sugestões alimentares adequadas as suas necessidades.
Alimentação saudável para regular o Cortisol — conheça os produtos da Superbom
Para quem deseja ter melhor qualidade de vida, saúde e sensação de bem-estar contínuos, uma boa alimentação é fundamental, pois os nutrientes presentes nos alimentos, sobretudo, os de origem vegetal, são responsáveis por manter a disposição e o corpo ativo.
Um organismo, para se manter saudável, precisa de proteínas, vitaminas e minerais. Os valores nutricionais dos alimentos, quando combinados durante as refeições, garantem os níveis necessários.
A alimentação equilibrada, aliada às atividades físicas regulares, horas de sono recomendadas e administração adequada do tempo, entre trabalho e lazer, podem reduzir, consideravelmente, o estresse.
Em tudo na vida, tanto o excesso, quanto a deficiência são responsáveis por causar algum tipo de dano. No caso da alimentação, todas as forças do corpo estão condicionadas a um funcionamento correto do organismo.
O sistema imunológico deve ter uma resposta eficiente para as tentativas de invasão dos microrganismos que insistem em prejudicar a saúde e abalar o psicológico. Com um estado emocional equilibrado, o Cortisol manterá sua produção nivelada, eliminando ou reduzindo os sintomas que citamos neste post.
Uma alimentação balanceada e saudável, pode melhorar a digestão, alterar positivamente o humor e a saúde geral do corpo. Se você é uma pessoa proativa e otimista, mas está vivenciando períodos de estresse além do normal, talvez seja a hora de rever diversos aspectos, entre eles, seus hábitos alimentares.
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O Cortisol é regulado por um conjunto de fatores que dependem da força de vontade e desejo de uma vida melhor. As situações que causam estresse devem ser avaliadas com maior cautela. Assim, você saberá o quanto se deixará impactar por um problema.
Onde a alimentação de fato terá um efeito positivo para regular o Cortisol? Ao consumir alimentos que sejam nutritivos e permitam melhor digestão, automaticamente, você terá noites de sono mais saudáveis, amanhecendo no dia seguinte bem-disposto e otimista, para enfrentar os obstáculos que surgirem.
Agora que você já sabe o que é o Cortisol e como ele age no organismo, visite o nosso site e veja conteúdos com informações e dicas sobre a boa alimentação e como ela pode impactar positivamente na saúde física e mental!
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